quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Presente da Tati

"Sejamos Realistas, peçamos o impossível!" (Muros de Paris, maio/68)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Habitam em mim muitas mulheres...


Uma delas é Isaar.
Isaar é Pernambucana. Nasceu no Recife, ou em Olinda, não sabe ao certo. Por um acaso dessa vida mora em outro lugar... Mas sempre que volta à sua terra lembra que está viva. E bem viva.

Isaar é daquelas pessoas que tem a alma na superfície da pele, grande, transbordante, quase saindo pelos poros. Ri alto. Adora sair com os amigos. Ou sair sozinha e encontrar por aí amigos. Velhos e novos amigos.
Tem sotaque forte.
É filha de Oxum.
Seu coração bate mais forte ao som do afoxé, macaratu...
Festeja sempre cada momento.
Diz sempre que ama a quem ama.
Isaar é negra, de uma negritude estonteante. Forte, guerreira, independente.
E assim como Caliandra, gosta de meninos e meninas.

A insustentável leveza do ser

"A presença física de Sabina contava muito menos do que pensava. O que contava era o traço dourado, o traço mágico que ela havia imprimido em sua vida e que ninguém poderia tirar. Antes de desaparecer no horizonte, teve tempo de entregar-lhe nas mãos a vassoura de Hércules com a qual ele varrera de sua vida tudo aquilo de que não gostava. Essa felicidade súbita, esse bem-estar, essa alegria, que lhe proporcionavam a liberdade e a vida nova, tudo isso era um presente que ela lhe havia oferecido".
M. Kundera

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Conto de fadas para mulheres do séc. 21

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo....den...do!

FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)

Conto de fadas para mulheres do séc. 21


Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu: NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER..
FIM!!!

(Luís Fernando Veríssimo)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Salve o teu carnaval!




Elefante
Almir Rouche
Composição: Clídio Nigro / Clóvis Vieira
Ao som dos clarins de Momo
O povo aclama com todo ardor
O Elefante exaltando a suas tradições
E também seu esplendor
Olinda esse meu canto
Foi inspirado em teu louvor
Entre confetes e serpentinas
Venho te oferecer
Com alegria o meu amor
Olinda! Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração, de amor a sonhar
Em Olinda sem igual
Salve o teu Carnaval!